A energia elétrica está cada vez mais cara no Brasil. Entenda os motivos e os problemas do disparo no preço.
Os sucessivos aumentos na energia elétrica pesam no bolso dos brasileiros e estão pressionando a inflação e o custo de vida de modo geral.
Quem paga conta de luz todos os meses, conhece alguns dos problemas dessa alta: a energia consome uma parte cada vez maior dos orçamentos domésticos, pressiona outros preços e aperta o orçamento familiar.
Analisamos as últimas políticas públicas, reajustes e reais motivos por trás da energia elétrica estar tão cara para te explicar, de fato, para onde está indo o seu dinheiro.
Veja abaixo.
Crise hídrica
Sem água da chuva, as hidrelétricas não podem produzir energia, então as termelétricas são usadas, um método de produção mais caro e poluente. É aí que entra a bandeira vermelha.
Neste exato momento, entrou em vigor a bandeira mais cara da história do nosso país: a bandeira da escassez de água, que deve durar até 30 de abril de 2022.
O Brasil enfrenta sua pior seca nos últimos 91 anos. Os maiores reservatórios do país, na região Sudeste e Centro-Oeste, com os piores níveis desde 2001, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
No entanto, há controvérsias.
Os reservatórios esvaziaram antes da seca, causando escassez de água e tarifas mais altas, que aumentaram os lucros das empresas, como demonstram dados do governo.
O que podemos ter certeza é que somos dependentes das empresas e que a falta de chuva afeta nosso país.
Políticas públicas
As políticas públicas adotadas e as últimas decisões do governo atual elevaram a tarifa e o valor da sua conta em mais de 30%.
Os aumentos autorizados pelo governo e concedidos às companhias elétricas foram os responsáveis pelo: Aumento via Bandeiras Tarifárias, Reajuste Anual, Revisão Periódica e Revisão Extraordinária. Tudo isso só no último ano.
Para você ter uma ideia melhor, sua conta estaria 23% mais barata caso a Bandeira da Escassez Hídrica não tivesse sido autorizada pela alegação de falta de chuvas.
Esse reajuste feito em julho elevou a bandeira tarifária em 52% e passou a cobrar de R$6,24 para R$9,49 a cada 100 kWh consumidos.
As tarifas de energia elétrica são 3 vezes maiores que a inflação
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15, que é a amostra oficial de inflação do país, teve alta acumulada de 5,81%.
Entretanto, o aumento acumulado nas contas de energia elétrica atingiu 16,07%, quase três vezes o valor oficial.
Somente nos últimos 12 meses, a taxa de inflação acumulada foi de 20,86%, mais que o dobro da inflação acumulada naquele período.
Conta de luz vai subir ainda mais em 2022
A ANEEL já avisou que em 2022 os reajustes vão passar dos 17%.
Para agravar ainda mais, a possível privatização da Eletrobrás também deve elevar o valor da conta em 25% e o governo está autorizando uma nova lei de “preço por horário”, na qual das 17h às 21h a tarifa poderá aumentar em 85%.
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