Energia solar e créditos de carbono: entenda qual a relação entre essas modalidades.
Atualmente, grande parte de nossas atividades diárias são responsáveis pela produção e emissão de gases do efeito estufa, o que aumenta o impacto ambiental e contribui para as mudanças climáticas.
Uma saída possível para reduzir esses impactos e promover a sustentabilidade é investir em uma efetiva neutralidade carbônica ou “descarbonização” por meio da produção de energia renovável.
Em outras palavras, substituir a eletricidade produzida por usinas termelétricas, movidas a combustíveis fósseis, por fontes de energia renováveis, como a energia solar.
Aumentar o uso de energia renovável é, inclusive, uma das metas estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto, como ação para reduzir as emissões de gases poluentes ao meio ambiente.
A energia solar é uma fonte de energia limpa e renovável. Ela pode gerar créditos de carbono para empresas e trazer algumas vantagens.
Quer saber mais sobre o que são créditos de carbono e como eles podem contribuir para a sua empresa? Confira abaixo!
Protocolo de Kyoto e os créditos de carbono
Governos e países se reúnem periodicamente para discutir medidas e ações que podem ajudar a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Em 1997, com o apoio de vários países, o Japão criou um desses acordos para frear o aquecimento global. Com a introdução do Protocolo de Kyoto, surgiu o conceito de créditos de carbono, um mercado de créditos gerados baseado na não emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, que podem ser comercializados entre os países.
Ratificado em 1999 e em vigor a partir de 2005, o acordo internacional estipulou que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos deveriam reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2% (em média) em relação aos níveis de 1990. O tratado também definiu quantidades e prazos para as nações desenvolvidas e flexibilizou o período para os Estados em desenvolvimento.
Os créditos de carbono são uma forma de comercialização baseada na redução das emissões de gases de efeito estufa. Para cada tonelada de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) não emitida, é gerado um crédito para o país.
Portanto, quanto mais toneladas equivalentes de CO2 um país reduz, maiores são os créditos de carbono disponíveis para o comércio com países que têm metas a serem alcançadas.
Com a entrada do Acordo de Paris em 2015, ficou estabelecido que as metas de redução de emissões e compras são definidas internamente, ou seja, cada país define para si quanto reduzir, como e de quem comprar créditos de carbono.
Como a energia solar pode gerar créditos de carbono?
A energia solar fotovoltaica entra no processo de neutralização do carbono, pois a emissão de gases poluentes durante seu processo de produção de energia é mínima e provoca baixo impacto ambiental.
Além de ser uma fonte limpa e renovável, ocupa pouco espaço, exige baixa manutenção e pode ser instalado em diversos locais, mesmo os mais remotos.
Os sistemas fotovoltaicos convertem a luz solar em eletricidade e podem ser instalados em telhados para gerar energia. A energia solar fotovoltaica também é utilizada em fábricas, indústrias, pequenos negócios e até mesmo na agricultura. Pode fornecer energia limpa para milhares de consumidores.
Essas vantagens proporcionam aos consumidores a manutenção de seus processos de geração de energia com sustentabilidade. E isso tudo sem falar na economia na conta de luz, que pode ficar até 95% mais barata.
Quer saber como possuir a certificação dos créditos de carbono? Entre em contato conosco e tire todas as suas dúvidas!
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